Na minha
mente, ventanias! Que criatura é essa que me tornei?
De faces quais não reconheço! Múltiplas mãos sobressalentes
Mas que nada tocam além senão a perpétua desorientação do ser
Que criatura foi que me tornei? Em noturnas palavras e ficções
Sou essa criatura maligna, descomposta, grotesca e consternada
Nada nela me representa, contudo me reflete preservada
Criatura feroz, rústica, de tudo se alimenta cegamente
Que monstro é esse? Que me comporta e traduz em dessimetrias fractais
Confinada nas minhas vísceras, exibe minha carne em abstrações horrendas
Criatura faminta e sedenta! Quem sou eu e onde me perdi?!
No vergão da carne trêmula, pronuncio as mais proféticas confissões:
Talvez eu nunca me torne aquilo que fui predestinada a ser.
De faces quais não reconheço! Múltiplas mãos sobressalentes
Mas que nada tocam além senão a perpétua desorientação do ser
Que criatura foi que me tornei? Em noturnas palavras e ficções
Sou essa criatura maligna, descomposta, grotesca e consternada
Nada nela me representa, contudo me reflete preservada
Criatura feroz, rústica, de tudo se alimenta cegamente
Que monstro é esse? Que me comporta e traduz em dessimetrias fractais
Confinada nas minhas vísceras, exibe minha carne em abstrações horrendas
Criatura faminta e sedenta! Quem sou eu e onde me perdi?!
No vergão da carne trêmula, pronuncio as mais proféticas confissões:
Talvez eu nunca me torne aquilo que fui predestinada a ser.