Perco a batalha invisível
situada sob teu olhar
a dúvida de teus gestos
dilacera meus órgãos
que sangram irregulares
multiplicados pelo meu corpo
que está violentamente
condenado pela tua presença
à um perpétuo desassossego
nada digo, nada de mim
faço ser percebido por ti
só, aguardo envergonhada
o dia em que tua boca afoita
enfrentará minha gaguejada fala