Me ensina a amar devagarinho
Que sou desesperada por você
Me condenei diante minha pior rivalidade íntima;
A perseguição! Amar platonicamente o irreal
Destinada à loucura desde que a realidade tão banal
Faz me querer bem longe desses teus olhos ladinos
Que se enfrentados, laceram, se negados, rogam maldições
Então vivo na fantasia de já sermos um só e nos namorarmos
Todas as manhãs, tardes e noites na rua torta aqui de casa
E a dúvida que é pior que uma triste certeza
Me assombra e me abandona à delírios
Pensando, sonhando, vem, vem, vem
Aparece de repente perguntando meu nome
E se convide a participar de minha vida!
Se sou louca por me apaixonar pelo o desconhecido
Não são ainda mais loucos os que amam o ordinário?