quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

de serpente, desordeno

 


De serpente, desordeno
Eloquente
transcendente em delírios
aveludada de frieza e perversão
de minha garganta fervente, impaciente
por novas mentes.

Apeteço-me destes semáforos piscantes,
sapateando no caos que minha vida se tornara
os cigarros derretendo em minhas mãos
e ele
me ligou
sete vezes
somente hoje.

Meus saltos há muito difundiram com asfalto
Fazendo música à ouvidos estrangeiros
Vivo acompanhada deste Céu desleal
mas qualquer um que me vê passando,
sabe que venho sozinha.